O ódio
que tenho, a frieza que sinto, são excessos de emoções, repleta de falta de
carinho e atenção, em partes, sinônimo de força, em outras, não. Uma fraqueza
que se dobra à ternura e ao que é belo, pois alguém com o temperamento igual a
este, é capaz de ser tocado intensamente em seu âmago pelas mais sutis belezas
e canduras que qualquer outro espírito alegre não poderia sonhar sentir.
E são
esses seres sensíveis, que carregam tantas dores, que se transformam em odiosos
e depois em frios, mas ainda assim, continuam sendo delicados, com sorrisos e
lágrimas num semblante fechado que ninguém pode ver e que apenas nós sentimos.
Então é por isso que alguns tomam canecas de água dando risos sem saber que ali
dentro estavam nossas lágrimas.
30/09/2014
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