sábado, 15 de novembro de 2014

Se eu deveria sentir

Talvez eu me preocupe em demasia, amiúde com trivialidades que mordiscam meu coração, que deveriam ser ignoradas num peito revestido de aço, mas que por fim, seria corroído por azedume, pela amargura ácida que meu corpo sente em momentos que recuso aceita-las.

No coração vivo, uma chaga aberta por cada incomodo desnecessário, por cada sentimento engolido à seco por ser exagerado essa fragilidade. Sentimentos supérfluos, descartáveis, é só deixar eles de lado, com sigo mesmo, lacerando seu peito, o abrindo com um risco de navalha à cada momento que não pude expressar como eu me sentia.

15/11/2014



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