domingo, 11 de outubro de 2015

Um dia de trabalho

O mundo parece um verdadeiro tédio, não que não seja grande o suficiente, é falta de dinheiro mesmo, minha pobreza me limita a uma cidade de 600 mil habitantes subdesenvolvida com suas favelas escondidas em bairros periféricos, da varanda onde vejo parece tudo tão bonito à luz do luar, mas lá longe onde eu moro tudo parece desmotivar minha vida.
Os prédios são bonitos daqui de cima, uma cena mais memorável do que a bunda murcha e caída daquela velha, seu cheiro de carne podre me dá nojo, meu tesão é por 150 reais na carteira e não ter que trabalhar num dia de sol queimando as costas, ou causando LER nos pulsos numa indústria de Cambé, fazendo todo dia a mesma merda.
Pensando assim, comer o cu de uma velha seja menos depreciativo, menos horrível ver seu sangue e sua merda saindo impregnados na camisinha, depois de uns anos comecei a entender as prostitutas e digo até que deixei meu machismo de lado e leiloei meu cu por 10 mil reais, um cu e tanto, não acham? Quantos não dão de graça? Ademais nem foi um pau tão grande e pagou uma viagem pro país dos meus sonhos.
Guardo boas lembranças de lá, não era um pária, um viado, um prostituto, era um turista, foi bom desfrutar daquilo tudo, pensando que só bastara dar meu cu, daria outras vezes pela mesma quantia de dinheiro, ao menos o mundo pareceria menos tedioso com certa quantidade de sacrifício.
Sentando na varanda do 24° andar, penso na cerveja que bebo, que só nestas circunstâncias aprecio, uma cerveja boa, consistente, feita de trigo e não a urina de vaca que nos vendem na maioria dos bares, é bom beber e comer bem, penso por um momento que pra classe rica ou mais abastada viver talvez seja algo muito bom.
Ao fundo as pessoas apagavam e acendiam algumas poucas luzes na madrugada e eu nunca vou ter um prédio desse, sentar numa sacada grande como essa, vou aproveitar minha cerveja importada e a brisa fresca que vem dessas alturas, contemplar a vida que nunca vou ter. Ainda por estes anos que o possa fazer, mas sei que um dia irão findar.
Recebemos pela idade, pela nossa juventude e cada dia dou um pouco dela em troca de dinheiro, muito mais se eu tivesse um doutorado e menos desgastante do que tê-lo. Oh, bem menos, parece que não, mas quando se desiste da vida é fácil se prostituir, parece uma situação bem cômoda, posso até dizer agradável.
Claro que não gozo com estas velhas e velhos, mas tenho meus momentos de lazer, como estou tendo agora, na verdade o que mais sinto falta é de carinho, sempre senti falta disso. Sempre quis alguém que pudesse amar, que valesse a pena, mas descobri que no mundo ninguém pode ser tão bom que seja menos ruim que eu mesmo...
Todas as madrugas venho passando em claro, olhando a paisagem urbana de grandes prédios na Gleba Palhano e pensando por que raios ainda vivo, sinto uma vertigem ao olhar para baixo, uma bela queda, confortável talvez, desmaiando antes de alcançar o chão sem sentir dor alguma.
Não tão muito louco se for pensar no que já fiz e não digo de dar o cu, coisa tão normal e comum, que até heteros vi fazer com mulheres, digo coisas como pedofilia, necrofilia, sadismo, tortura, escatologia e tudo mais que quiserem pensar e mal faz cinco anos que me prostituo.
Se querem saber um pouco? Todos querem, mas talvez não deveriam, bebendo agora, de cabeça, lembro que um cara me pagou 200,00 reais pra cagar na cara dele enquanto chupasse e lambasse meu cu, meu cu cheio de merda! Acreditam? E por que, não? Parece nojento, mas um pinto entrando no cu é bem mais, pode ter certeza, no cu do zoutro nem parece tanto, não é? Experimenta no seu então, há-há!
Isso é normal, tem um pessoal louco chegado na escatologia, a gente acaba tirando de letra, mas outra coisa estranha, estranha de verdade é pedofilia, uma vez um deputado daqui de Londrina queria pagar pra eu trepar com uma criança enquanto ele filmava e se masturbava, saí fora dessa, a criança tinha 8 anos, no tanto da casa que andei, 3 seguranças armados, nem quis saber de nada, só disse que não realizava esse tipo de serviço, o nome? Porra, todo mundo sabe, só não gosta de falar, há-há!
Talvez tenha ficado um pouco alegre com esta cerveja, cheguei a ganhar pra comer a mulher de corno, surra de pau mole sabe? HÁ HÁ! E era uma gostosa, uma das poucas, comi com tesão, depois de comer a vadia ele me pagou e pediu para eu ir embora enquanto tirava a cinta pra bater na mulher, nem questionei o fetiche deles, peguei minha grana e fui embora.
E houve também de maluco querer pagar pra me torturar, daí eu pulei fora, é querer demais, prezo pela minha saúde corporal já que minha renda depende disso. Mas na real a maior doideira que fiz foi transar com um cadáver.
E pode acreditar, é místico e diferente de qualquer outra coisa que já senti na minha vida de prostituição, eu gostaria de comer um cadáver todos os dias da minha vida, ainda mais se fosse um que matei, pois matar é tão bom quanto, e a necrofilia parece a cereja do creme do café, acho que era isso que faltava na minha vida, um pouco de sangue que não fosse vindo do ânus ou da menstruação.
Quando acabar essa cerveja ainda quero voltar pro quarto e comer aquela velha moribunda e depois aproveitar e comer a filha gostosa dela, aproveitar que o corpo está bem fresquinho, na verdade aquela bundinha dela pelada tá tão gostosa! O vestidinho rasgado cheio de sangue! Que tesão, vou aproveitar o quanto antes comer aquela vadia antes que eu bata uma punheta desperdiçando meu esperma na varanda.

08/10/2015

Nenhum comentário:

Postar um comentário