Às vezes parece que nada vale à pena, que tudo é à debalde,
uma luta sem nexo e inexoravelmente perdida, alongada devida minha grande
obstinação que é repleta de pessimismo e amargura, um desejo fútil de querer
acreditar no irrealizável.
Uma vontade, dolorosa de se extirpar da alma. A impotência
de consegui-lo só me ascende a cólera, frita os neurônios e sangue escorre dos
meus olhos tamanho é o ódio que sinto ao
ver-me preso pela fraqueza de não conseguir desistir e mandar tudo ao inferno.
24/06/2014
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